29 de junho de 2009

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disse:

_________somos apenas e só prisioneiros do Sol




__________tudo o mais são equívocos
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ou ainda ser o gesto universal determinadamente leve na antecâmara do silêncio.
clássica a tradição da palavra. que sendo signo mutável é pele e respiração e jogo semiótico.
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ou ainda ser outra vez o outro que nos habita entre o destino e a inconsciência.
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ou o gesto reflexivo que segura o vento nas pálpebras. a diferença entre ser e querer. ilha ou continente. ponto ou água. morte ou beijo. sinal de quem chega ao lugar da matéria e não se en.curva.

disse a POETA
IMF In PIANO em 03/07/09

Azáleas





nO quintal da minha irmã.

Gostamos de flores. de as semear ou plantar...talvez herança da minha mãe

no quintal havia sempre jarros e rosas
!

27 de junho de 2009

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_______________________________________________________Img: - Sobra as Ervas Um Corpo de Junho



«do prelúdio implosivo.

do rosto sedutor que é hélice e pássaro.

da implúmea voz que resta.

adorno simples que aos simples sobra____________toda a nudez das águas.»
IMF in Piano


______________Parabéns
querida Y

e

1000 kisses deep
too
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26 de junho de 2009

entre o silêncio, a morte e o enigma do "Eu"



«Tento, há quantos anos, vencer a dureza dos dias, das ideias solidificadas, a espessura dos hábitos que me constrange e tranquiliza. Tento descobrir a face última das coisas e ler a minha verdade perfeita»

Vergílio Ferreira, Aparição
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___________Rastro do Tempo



«Seremos sempre cúmplices do silêncio
nada mais vagueia no
infinitamente grande espaço
só o chocalhar dos rebanhos
que também se chama solidão

Só o cantar longínquo
Das feras tão perto de nós
Fora das águas e dos abrigos
Apenas o rasto desaparecido
De tantas figuras humanas
Criaturas tão terrenas».
José A. Ribeiro

10 de junho de 2009

Pisa em Lisboa


[clicar aumentar]

Torre de Controlo de Tráfego do Porto de Lisboa.

8 de junho de 2009

INSPIRAÇÃO




São rosas senhor, são rosas!!

Confesso que além da "inspiração", também transpirei um bocadinho para meter a rosa rubra em fundo negro,

mas até ficou bem, não ficou?

7 de junho de 2009

ASPIRAÇÃO

...

Quero apossar-me do é da coisa.

Quero possuir os átomos do tempo.

Não quero ter a terrível limitação de quem vive apenas do que é passível de fazer sentido. Eu não: quero uma verdade inventada.


Mas bem sei o que quero aqui: quero o inconcluso. Quero a profunda desordem que no entanto dá a pressentir uma ordem subjacente.

Um dia eu disse infantilmente: eu posso tudo. Era a antevisão de poder um dia me largar e cair num abandono de qualquer lei. Elástica.

CLARICE LISPECTOR

1 de junho de 2009

divagações